Plasticidade Cerebral
- projetacomunicacao1
- 28 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

A Plasticidade Cerebral, também conhecida como neuroplasticidade, refere-se à habilidade e à extensão em que o cérebro pode ser remodelado, o que possibilita um processo dinâmico e multidisciplinar de construção, de aquisição e da interação de novas competências (sensório-motor, cognição / linguagem e socioemocional) durante todo o desenvolvimento infantil.
Ela se mantém inclusive, durante toda a vida, sendo mais intensa nos primeiros anos de existência do indivíduo, e por meio de mecanismos, como a influência genética e a experiência do ambiente em que a criança está inserida.
Logo, qualquer tipo de perturbação interna (diretamente na pessoa) ou externa impacta nesta área. Por exemplo, quando o pequeno está passando por um período sensível, há uma maior plasticidade, o que acaba proporcionando uma maior aquisição de habilidades, como uma janela de oportunidades para novas experiências ou intervenções.
Além disso, a plasticidade cerebral pode ser dividida em dois tipos:
• Funcional: caracterizada pela capacidade de o cérebro mover as funções de uma área danificada para outras que não estejam comprometidas;
• Estrutural: quando o cérebro consegue mudar sua estrutura física como consequência do seu aprendizado.
Como a plasticidade cerebral é um processo contínuo e dinâmico, que tem o seu início antes mesmo do nascimento e permanece até meados da vida adulta – já que vai perdendo a sua forma gradualmente –, ela acaba sofrendo influências positivas e negativas a todo o momento.
A exemplo destes fatores podemos citar:
• Momentos com a família;
• Estresse;
• Aprender coisas / informações novas;
• Drogas;
• Brincadeiras;
• Amizades;
• Passar por novas experiências;
• Estimulação de atividades e de novos idiomas;
• Restringir as ações;
• Entre outros.
A infância é uma fase sensível e que merece toda atenção possível por parte dos pais, dos responsáveis e dos profissionais envolvidos nos cuidados e no desenvolvimento da criança.
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